quinta-feira, 30 de junho de 2011
quarta-feira, 29 de junho de 2011
sexta-feira, 24 de junho de 2011
Você é uma garota fria não é? Eu sei. Você finge que não se importa, se faz de forte, bloqueia seus sentimentos, diz que não tá nem aí para aquela pessoa que te faz sofrer… não é? Você escreve textos sobre aquele tal amor e acorda dizendo que não se importa com ele, e não gosta mais dele. Eu sei… Eu sei também que houve milhares de motivos para você ser assim garota, eu sei que você já passou várias noites chorando por tal motivo e acordou sorrindo. Eu sei que você é ignorante, grossa e finge que não tem um coração… Mas eu sei também que você tem um coração e você só o esconde para não ter mais feridas do que ele possui.
terça-feira, 21 de junho de 2011
domingo, 19 de junho de 2011
Nunca entendi muito bem a lógica do amor. Você se apaixona por alguém impossível e não é correspondido, ok. Alguém se apaixona por você e você por alguma razão não consegue corresponder, ok. Isso eu entendo. Mas e quando você se apaixona, o outro se apaixona, vocês tem absolutamente tudo pra ficarem juntos e ainda assim estão separados? Cadê a explicação?
sábado, 18 de junho de 2011
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Quando eu tiver minha filha, vou ensinar a ela que príncipes encantados existem sim, mas não como nos livros de contos de fadas. O verdadeiro príncipe encantado, na maioria das vezes não tem um cavalo, ou até um carro, mas isso não importa, ele vai até a sua casa a pé, só pra ver você. O príncipe encantado não precisa ter as melhores roupas ou roupas de gala, pra ser um príncipe. Ele tem que tratar uma garota bem, com respeito, sem magoá-la. Vou ensinar a minha filha, que o príncipe deve ser gentil, e tratá-la com carinho. Que o verdadeiro príncipe é fiel, não trai, não machuca o coração da princesa. Direi a ela, porém, que encontrar um príncipe é muito difícil, não irei iludí-la, como fizeram comigo. E se ela perguntar se já conheci um príncipe, terei a felicidade de dizer que sim, e que ela pode ter orgulho em chamar o meu príncipe, de pai.
quarta-feira, 15 de junho de 2011
terça-feira, 14 de junho de 2011
segunda-feira, 13 de junho de 2011
domingo, 12 de junho de 2011
quinta-feira, 9 de junho de 2011
quarta-feira, 8 de junho de 2011
terça-feira, 7 de junho de 2011
10 minutos...
Você pergunta se tenho dez minutos e eu digo que sim…
Talvez não seja tanto tempo a dispor… certamente pouco para muito a dizer e fazer… os segundos começam a contar!
Pergunta como estou e digo que penso em você.
Confere os meus gestos, lábios e sorrisos e me entrego pelo nervosismo.
Olha nos meus olhos e nem preciso te ouvir falar para saber que queremos o mesmo.
Toca o meu rosto e me leva para perto de você.
Perto demais… nesse momento os dez minutos parecem eternos… quero que você me solte, mas não quero ir. Quero fugir, mas quero ficar. Quero muitas coisas, mas nada tanto quanto um beijo seu.
E te beijo… sem pressa e sem lembrar que o tempo passa.
Me afasto… talvez para saber se o seu rosto é mais lindo de longe ou de perto… e vejo que é lindo em qualquer dimensão.
Ameaço desistir e você me diz que é preciso tentar… volto atrás. A proximidade não me permite ser racional.
Quero mais beijos… esqueço os dez minutos. Se o tempo puder congelar, alguém por favor, aperta o pause.
Tenho consciência de todos os sentidos… sua imagem, seu cheiro, seu gosto, sua pele, a música que toca nesse momento… nada além disso. Tudo que trago na mente, desaparece… durante dez minutos, é apenas você.
Todas as minhas atenções, direções, pensamentos e sentimentos, remetem à você naquele instante.
Sinto saudade de nós, sem nunca termos ficado juntos… e quanto mais imagino, mais vontade sinto.
Dez minutos para falar, tocar, beijar, abraçar, sorrir, relembrar, planejar, enlouquecer, duvidar, acreditar, sentir… e acordar.
Hora de voltar! Tempo esgotado… satisfatório para amenizar, mas insuficiente para se entregar.
Dez palavras, dez beijos, dez sussurros, dez minutos… e por fim, nos desprendemos… pelo menos até o próximo desejo.
domingo, 5 de junho de 2011
sábado, 4 de junho de 2011
Rifa-se um coração
Rifa-se um coração quase novo.
Um coração idealista.
Um coração como poucos.
Um coração à moda antiga.
Um coração moleque que insiste em pregar peças no seu usuário.
Um coração idealista.
Um coração como poucos.
Um coração à moda antiga.
Um coração moleque que insiste em pregar peças no seu usuário.
Rifa-se um coração que na realidade está um pouco usado, meio calejado, muito machucado e que teima em alimentar sonhos e, cultivar ilusões.
Um pouco inconseqüente que nunca desiste de acreditar nas pessoas.
Um leviano e precipitado coração que acha que Tim Maia estava certo quando escreveu...
"...não quero dinheiro, eu quero amor sincero, é isso que eu espero...".
Um idealista...
Um sonhador...
Um pouco inconseqüente que nunca desiste de acreditar nas pessoas.
Um leviano e precipitado coração que acha que Tim Maia estava certo quando escreveu...
"...não quero dinheiro, eu quero amor sincero, é isso que eu espero...".
Um idealista...
Um sonhador...
Rifa-se um coração que nunca aprende.
Que não endurece, e mantém sempre viva a esperança de ser feliz, sendo simples e natural.
Um coração insensato que comanda o racional sendo louco o suficiente para se apaixonar.
Um furioso suicida que vive procurando relações e emoções verdadeiras.
Que não endurece, e mantém sempre viva a esperança de ser feliz, sendo simples e natural.
Um coração insensato que comanda o racional sendo louco o suficiente para se apaixonar.
Um furioso suicida que vive procurando relações e emoções verdadeiras.
Rifa-se um coração que insiste em cometer sempre os mesmos erros.
Esse coração que erra, briga, se expõe.
Perde o juízo por completo em nome de causas e paixões.
Sai do sério e, às vezes revê suas posições arrependido de palavras e gestos.
Este coração tantas vezes incompreendido.
Tantas vezes provocado.
Tantas vezes impulsivo.
Esse coração que erra, briga, se expõe.
Perde o juízo por completo em nome de causas e paixões.
Sai do sério e, às vezes revê suas posições arrependido de palavras e gestos.
Este coração tantas vezes incompreendido.
Tantas vezes provocado.
Tantas vezes impulsivo.
Rifa-se este desequilibrado emocional que abre sorrisos tão largos que quase dá pra engolir as orelhas, mas que também arranca lágrimas e faz murchar o rosto.
Um coração para ser alugado, ou mesmo utilizado por quem gosta de emoções fortes.
Um órgão abestado indicado apenas para quem quer viver intensamente, contra indicado para os que apenas pretendem passar pela vida matando o tempo, defendendo-se das emoções.
Um coração para ser alugado, ou mesmo utilizado por quem gosta de emoções fortes.
Um órgão abestado indicado apenas para quem quer viver intensamente, contra indicado para os que apenas pretendem passar pela vida matando o tempo, defendendo-se das emoções.
Rifa-se um coração tão inocente que se mostra sem armaduras e deixa louco seu usuário.
Um coração que quando parar de bater ouvirá o seu usuário dizer na hora da prestação de contas:
- "O Senhor pode conferir. Eu fiz tudo certo, só errei quando coloquei sentimento. Só fiz bobagens e me dei mal quando ouvi este louco coração de criança que insiste em não endurecer e, se recusa a envelhecer".
Um coração que quando parar de bater ouvirá o seu usuário dizer na hora da prestação de contas:
- "O Senhor pode conferir. Eu fiz tudo certo, só errei quando coloquei sentimento. Só fiz bobagens e me dei mal quando ouvi este louco coração de criança que insiste em não endurecer e, se recusa a envelhecer".
Rifa-se um coração, ou mesmo troca-se por outro que tenha um pouco mais de juízo.
Um órgão mais fiel ao seu usuário.
Um amigo do peito que não maltrate tanto o ser que o abriga.
Um coração que não seja tão inconseqüente.
Um órgão mais fiel ao seu usuário.
Um amigo do peito que não maltrate tanto o ser que o abriga.
Um coração que não seja tão inconseqüente.
Rifa-se um coração cego, surdo e mudo, mas que incomoda um bocado.
Um verdadeiro caçador de aventuras que ainda não foi adotado, provavelmente, por se recusar a cultivar ares selvagens ou racionais, por não querer perder o estilo.
Oferece-se um coração vadio, sem raça, sem pedigree.
Um simples coração humano.
Um impulsivo membro de comportamento até meio ultrapassado.
Um modelo cheio de defeitos que, mesmo estando fora do mercado, faz questão de não se modernizar, mas vez por outra, constrange o corpo que o domina.
Um velho coração que convence seu usuário a publicar seus segredos e a ter a petulância de se aventurar como poeta.
Um verdadeiro caçador de aventuras que ainda não foi adotado, provavelmente, por se recusar a cultivar ares selvagens ou racionais, por não querer perder o estilo.
Oferece-se um coração vadio, sem raça, sem pedigree.
Um simples coração humano.
Um impulsivo membro de comportamento até meio ultrapassado.
Um modelo cheio de defeitos que, mesmo estando fora do mercado, faz questão de não se modernizar, mas vez por outra, constrange o corpo que o domina.
Um velho coração que convence seu usuário a publicar seus segredos e a ter a petulância de se aventurar como poeta.
Clarice Lispector
sexta-feira, 3 de junho de 2011
Bom seria se pudéssemos escolher de quem gostar, assim como fazemos outras escolhas na vida.
Infelizmente, isso não é possível!
Nosso coração é apenas um órgão involuntário, mas tem o grande poder de escolher quem iremos amar.
Mas, assim como nós, meros mortais, não somos perfeitos, o coração também não é.
Ele é quem decide por quem iremos nos apaixonar, mas como ele não é perfeito, acaba fazendo escolhas erradas.
E as escolhas erradas fazem-nos sofrer, e o órgão responsável pela nossa vitalidade transforma-se em um órgão extremamente vulnerável.
E aí nos perguntamos: Por que não podemos mandar no coração?
E a resposta é: Se fosse possível mandar no coração e assim escolher por quem se apaixonar, seria
Então, foi dado ao coração a função de escolher o amor para nossa vida, já que as demais coisas da vida nós mesmos escolhemos.
E se o coração erra de vez em quando na sua escolha, perdoe-o, ele só esta fazendo o seu trabalho.
Os erros cometidos por ele, são apenas para nos mostrar o quanto somos fortes, a ponto de suportar qualquer decepção.
quarta-feira, 1 de junho de 2011
"Ela é assim um mix de tudo que se possa imaginar dentro de uma grande capacidade de apenas não ser nada em definitivo. Ela é aquilo que não consegue se encaixar em moldes pré-existentes, parece que ninguém nunca foi antes dela. Ela se incomoda com isso, às vezes, muito.Ela é cheia de sentimentos, parece que suas experiências se manifestam é no dorso do seu colo, e quase sempre, de vez em quando, tudo isso pesa. Mas não tem modo, não existe maneira que a faça ser diferente. E ainda, graças a Deus, ela é diferente."
Clarice Lispector
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